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É economista, membro do coletivo da Coordenação Nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), graduado em economia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RGS) e pós-graduado pela Universidade Nacional Autônoma do México (Unam). Contribui com diversas articulações internacionais de movimentos sociais, como a Via Campesina, a Assembleia Internacional dos Povos (AIP) e ALBA Movimentos. Autor e coautor de vários livros sobre os movimentos sociais e o direito à terra, como Brava gente (Expressão Popular/Fundação Perseu Abramo), é organizador das coleções Questão Agrária e Experiências históricas de reforma agrária no mundo (Expressão Popular).
Educadora popular e pesquisadora, é graduada em ciências econômicas pela Universidade Federal do Espírito Santo (1995), mestrado em Economia pela Universidade Federal de Uberlândia (1998) e doutorado em Educação pela Universidade Federal de Minas Gerais (2016); doutorado em Estudos Latino-Americanos, Unam-México (2000-2004). Atualmente é professora permanente do Mestrado em Relações Internacionais – Unila e professora colaboradora no Programa de Pós graduação em Serviço Social, UFSC. Atua como co-coordenadora do Observatório de Educação Popular e Movimentos Sociais na América Latina (OBEPAL), UFES. Coordena o grupo de pesquisa Saberes em movimento: a luta por terra e trabalho na América Latina, Unila. É autora de livros, como A teoria da interdependência de Fernando Henrique Cardoso (Expressão Popular), Questão agrária, imperialismo e dependência na América Latina: a trajetória do MST entre novas-velhas encruzilhadas (Editora UFMG), e organizadora e coautora de vários títulos e artigos sobre crítica da economia política, teoria marxista da dependência e questão agrária.
(1932-1997) é considerado um dos maiores divulgadores do marxismo na América Latina, tendo participado da elaboração da Teoria Marxista da Dependência junto com Vânia Bambirra e Theotonio dos Santos. Foi um dos fundadores da Organização Revolucionária Marxista Política Operária (ORM-P.O.), tendo sido demitido, preso e exilado, quando já era professor na Universidade de Brasília, em 1964. Durante seu longo exílio, primeiro no México, de 1965 a 1969, foi professor e pesquisador do Programa de Estudos Latino-Americanos da Unam e em 1968 publicou Subdesenvolvimento e Revolução. Diante do massacre dos estudantes em Tlatelolco, e com a publicação de seus artigos críticos em periódicos mexicanos, sofreu a pressão do governo mexicano e expulsão do país. De 1969 a 1973, Ruy Mauro Marini segue seu segundo exílio para o Chile, durante os anos da Unidade Popular. Ali trabalhou como professor e fundou a revista teórica Marxismo e revolução. Aderiu ao Movimento de Esquerda Revolucionária (MIR) e rapidamente tornou-se dirigente do Comitê Central e do Exterior. Dirigiu o jornal semanal do MIR, El Rebelde, e a revista teórica Marxismo e Revolução. Sua obra Dialética da dependência, bastante conhecida pelos setores latino-americanos como uma grande contribuição ao estudo de nossa formação econômico-social, também foi escrita em Santiago. Com o golpe militar no Chile, Marini passa para o terceiro exílio, fixando-se no México como professor e pesquisador da Unam, de 1973 a 1984, quando retorna ao Brasil, regressando em 1987 à UnB, mas sem perder o vínculo com pesquisadores marxistas da Unam. Com estes mantém a construção de uma teoria marxista da dependência latino-americana, como a obra Teoria Social Latino-americana (4 volumes) organizada com Márgara Millán. Participa do grupo de pesquisa de Ana Esther Ceceña, ex-orientanda, e organiza o seminário sobre o pensamento latino-americanista. Outra obra de referência, Antologia do Pensamento Social Latino-Americano, foi organizada com Theotonio dos Santos, no retorno ao Brasil.
Peso | 339 g |
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Dimensões | 21 × 14 × 1,48 cm |
Autor | |
Organização | |
Editora | |
isbn | |
Páginas |
É economista, membro do coletivo da Coordenação Nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), graduado em economia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RGS) e pós-graduado pela Universidade Nacional Autônoma do México (Unam). Contribui com diversas articulações internacionais de movimentos sociais, como a Via Campesina, a Assembleia Internacional dos Povos (AIP) e ALBA Movimentos. Autor e coautor de vários livros sobre os movimentos sociais e o direito à terra, como Brava gente (Expressão Popular/Fundação Perseu Abramo), é organizador das coleções Questão Agrária e Experiências históricas de reforma agrária no mundo (Expressão Popular).
Educadora popular e pesquisadora, é graduada em ciências econômicas pela Universidade Federal do Espírito Santo (1995), mestrado em Economia pela Universidade Federal de Uberlândia (1998) e doutorado em Educação pela Universidade Federal de Minas Gerais (2016); doutorado em Estudos Latino-Americanos, Unam-México (2000-2004). Atualmente é professora permanente do Mestrado em Relações Internacionais – Unila e professora colaboradora no Programa de Pós graduação em Serviço Social, UFSC. Atua como co-coordenadora do Observatório de Educação Popular e Movimentos Sociais na América Latina (OBEPAL), UFES. Coordena o grupo de pesquisa Saberes em movimento: a luta por terra e trabalho na América Latina, Unila. É autora de livros, como A teoria da interdependência de Fernando Henrique Cardoso (Expressão Popular), Questão agrária, imperialismo e dependência na América Latina: a trajetória do MST entre novas-velhas encruzilhadas (Editora UFMG), e organizadora e coautora de vários títulos e artigos sobre crítica da economia política, teoria marxista da dependência e questão agrária.
(1932-1997) é considerado um dos maiores divulgadores do marxismo na América Latina, tendo participado da elaboração da Teoria Marxista da Dependência junto com Vânia Bambirra e Theotonio dos Santos. Foi um dos fundadores da Organização Revolucionária Marxista Política Operária (ORM-P.O.), tendo sido demitido, preso e exilado, quando já era professor na Universidade de Brasília, em 1964. Durante seu longo exílio, primeiro no México, de 1965 a 1969, foi professor e pesquisador do Programa de Estudos Latino-Americanos da Unam e em 1968 publicou Subdesenvolvimento e Revolução. Diante do massacre dos estudantes em Tlatelolco, e com a publicação de seus artigos críticos em periódicos mexicanos, sofreu a pressão do governo mexicano e expulsão do país. De 1969 a 1973, Ruy Mauro Marini segue seu segundo exílio para o Chile, durante os anos da Unidade Popular. Ali trabalhou como professor e fundou a revista teórica Marxismo e revolução. Aderiu ao Movimento de Esquerda Revolucionária (MIR) e rapidamente tornou-se dirigente do Comitê Central e do Exterior. Dirigiu o jornal semanal do MIR, El Rebelde, e a revista teórica Marxismo e Revolução. Sua obra Dialética da dependência, bastante conhecida pelos setores latino-americanos como uma grande contribuição ao estudo de nossa formação econômico-social, também foi escrita em Santiago. Com o golpe militar no Chile, Marini passa para o terceiro exílio, fixando-se no México como professor e pesquisador da Unam, de 1973 a 1984, quando retorna ao Brasil, regressando em 1987 à UnB, mas sem perder o vínculo com pesquisadores marxistas da Unam. Com estes mantém a construção de uma teoria marxista da dependência latino-americana, como a obra Teoria Social Latino-americana (4 volumes) organizada com Márgara Millán. Participa do grupo de pesquisa de Ana Esther Ceceña, ex-orientanda, e organiza o seminário sobre o pensamento latino-americanista. Outra obra de referência, Antologia do Pensamento Social Latino-Americano, foi organizada com Theotonio dos Santos, no retorno ao Brasil.
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